Perda Auditiva

A perda auditiva afeta diretamente a forma como nos comunicamos, convivemos e percebemos o mundo. Embora muitas pessoas acreditem que ouvir mal faz parte do envelhecimento, isso nem sempre é verdade. Na maioria das vezes, com o diagnóstico precoce e a intervenção adequada, é possível tratar os quadros de perda auditiva com o uso de aparelhos auditivos.

Perda auditiva: entenda as causas, tipos e sintomas

A perda auditiva ocorre quando há falhas na condução ou na interpretação dos sons. Ela pode surgir de maneira súbita ou evoluir lentamente ao longo do tempo. Por isso, é essencial reconhecer os sinais e buscar avaliação fonoaudiológica o quanto antes.

Diversos fatores podem causar perda auditiva. Entre os principais, estão:

  • Exposição contínua a ruídos fortes;
  • Envelhecimento natural;
  • Infecções de ouvido recorrentes;
  • Do mesmo modo, uso de medicamentos ototóxicos;
  • Condições genéticas.

Além disso, os sintomas costumam aparecer de forma discreta. Em geral, o paciente começa a pedir que repitam frases com mais frequência, aumenta o volume da TV ou sente dificuldade em acompanhar conversas em ambientes ruidosos. Embora esses sinais pareçam sutis, eles exigem atenção imediata.

Existem três tipos principais de perda auditiva:

  1. Condutiva – o som não consegue alcançar corretamente o ouvido interno;
  2. Sensorioneural – há dano nas estruturas do ouvido interno ou no nervo auditivo;
  3. Mista – combina aspectos dos dois tipos anteriores.

Mesmo em casos leves, a perda auditiva pode impactar a vida social, emocional e profissional do indivíduo. Portanto, agir rapidamente é fundamental para preservar a audição e o bem-estar.

Como é feito o diagnóstico e por que a reabilitação auditiva é tão importante

O diagnóstico da perda auditiva envolve uma série de exames audiológicos realizados pelo fonoaudiólogo. Entre eles, destacam-se:

  • Audiometria tonal liminar, que mede a sensibilidade auditiva em diferentes frequências;
  • Logoaudiometria, que avalia a compreensão da fala;
  • Imitanciometria, que verifica o funcionamento da orelha média.

Esses testes permitem identificar o tipo e o grau da perda auditiva. Com base nos resultados, o profissional propõe a melhor estratégia terapêutica. Em muitos casos, o tratamento inclui o uso de aparelhos auditivos. Porém, para que o uso seja eficaz, o acompanhamento com o fonoaudiólogo se torna indispensável.

Além da prescrição de dispositivos, a reabilitação auditiva é outro passo essencial. Nesse sentido, o processo envolve a adaptação do paciente aos sons e à nova forma de escutar o ambiente. O fonoaudiólogo também orienta a família e desenvolve estratégias para melhorar a comunicação no dia a dia.

Mesmo quando o quadro parece estável, é importante manter o acompanhamento contínuo. Afinal, a perda auditiva pode evoluir com o tempo, exigindo ajustes no tratamento.

Ignorar os sinais dessa condição pode trazer impactos duradouros. Em contrapartida, agir precocemente garante não apenas a preservação da audição, mas também mais qualidade de vida, autonomia e conexão com as pessoas. Se você ou alguém próximo tem dificuldades para ouvir, não adie: agende uma avaliação com um fonoaudiólogo.